Juca fala da relação direta da cultura com o Estado democrático de direito

Juca Ferreira cercado de amigos na solenidade
Ascom

O ex-ministro e atual secretário de Cultura da cidade de São Paulo, Juca Ferreira, foi homenageado nesta quinta-feira (25), durante a sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em mais uma atividade em homenagem ao Dia Internacional da Dança, comemorado na próxima segunda-feira (29). O deputado estadual Marcelino Galo (PT), proponente da sessão, junto com o Fórum de Dança da Bahia, entregou ao secretário uma placa em reconhecimento aos seus trabalhos prestados e por sua atuação na defesa de políticas públicas para este setor.

“Aqui é a casa das leis e estamos trabalhando para democratizar todos os setores do convívio social. Já criamos a frente parlamentar de cultura que vai tratar das questões da dança e de toda a política de cultura no Estado e discutimos hoje a importância de se ter mais políticas públicas que incentivem este tipo de atividade. Também reverenciamos o companheiro Juca, um dos maiores incentivadores da dança na Bahia”, pontua o parlamentar petista.

Em seu discurso, Juca Ferreira homenageou as mulheres da dança que, segundo ele, foram por muito tempo as defensoras da arte. “Evidentemente que a dança tem um campo muito generoso e vasto, mas eu queria compartilhar essa homenagem com as mulheres, pois foram elas que me sensibilizaram para que a arte tivesse de fato um espaço institucional próprio”, completa.

O ex-ministro comentou ainda a importância da autonomia das manifestações. “A cultura precisa compreender a importância da institucionalização e esta não precisa se confundir com a cooptação das manifestações artísticas culturais, pelo contrário, a institucionalização saudável é quando o Estado democrático compreende que as manifestações culturais são soberanas em relação às organizações do Estado e tem sua dinâmica própria, suas necessidades de expressão e seu senso crítico”.

A atividade, promovida com a participação do Fórum de Dança da Bahia, da Escola de Dança Contemporânea e da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, contou com a participação de representantes do Fórum Nacional de Dança, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, da Coordenação de Dança da Funceb, do Colegiado de Dança e da Fundação Gregório de Matos.